Segundo alguns profissionais, a relação afetiva em casa conta bastante para o contato com a criança e professor, se a criança em casa é rejeitada, violentada, ao chegar na escola ela sente a necessidade de atenção do professor e se, este não lhe der atenção e lhe der uma bronca, esta criança não será um bom aluno, pois, vê na escola o mesmo desconforto que tem em casa. Se o professor estabelece um contato com atitudes variadas, impondo pequenos limites, não irá causar maiores danos psíquicos nas crianças, e estabelecerá com elas, um relacionamento, uma diferença de reconhecimento.
O fato de que o professor pode desestabilizar emocionalmente um grupo, trata-se de um fato muito relativo, pois muitas pessoas não são tão frágeis como imaginamos. O tempo todo a criança testa o professor, e sempre respondem o que desejam, e até encontram modos de barganhar vantagens.
Antes de pensar, a criança sabe apenas agir, á medida que ela cresce, poupa-se de muitas ações pelo fato do poder realizá-las no campo representativo. Uma das explicações de por que as crianças brigam tanto, é por não conseguirem representar interiormente suas relações de ajustamentos e oposições.
Nota-se que a agressividade é atitude natural de todo ser vivo, frente a pressão recebida em seu meio. O problema é obter um modo para conter a agressividade, uma técnica para isso é a dinâmica em grupo.
O modo de briga da criança é puxando, empurrando, tentando fazer da outra criança um brinquedo, e os adultos ao verem isso não entendem, pois seus modos mais utilizados são agressões mentais e verbais. As crianças para agirem em brigas trabalham com a espontaneidade, se acham que devem agredir, agridem. Em certos momentos as crianças começam a verbalizar " nomes feios", isso demosntra medo e timidez, pois está apenas utilizando um truque que o coloque á distância da violência.
Muitas crianças conseguem segurar a manifestação de agressividade permanente, agridem somente do pensamento, em memórias, lutas que só a fantasia conhece, ficando aliviados depois destas batalhas fantasmagóricas.Isto demonstra imaturidade.
Não vale eliminar apenas agressões físicas, a agressão verbal e sobretudo, a psicológica é que envenena a sociedade, influenciando assim as crianças. Também, não é soterrando hipocritamente a agressividade ou reprimindo-a que conseguiremos um relacionamento saudável, mas sim, enfrentando leal e abertamente suas dificuldades.
Gostar e não gostar de pessoas ou de coisas não são sentimentos inatos, mas são aprendidos pela experiência; sempre um acontecimento reflete em nós fortes emoções, o acontecimento e a emoção se unem, se alguém nos tratou mal associamos aquela pessoa à infelicidade, ou ao aborrecimento que nos causou, e passamos a não gostar dela.
O aprendizado pode ser conhecido como um condicionamento, e para compreendermos o termo é preciso examinar acontecimentos.
Trabalho realizado por Thaís cerqueira Jorge ( hoje Thaís Cerqueira Jorge Nogueira) pelas Faculdades Integradas de Amparo, em 2002 com o título: " Como a mente da criança violentada é trabalhada pelo professor"
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