terça-feira, 26 de novembro de 2013

Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade

                    Para iniciarmos este tema, é muito importante compreendermos que a atenção é um processo pelo qual são utilizadas estratégias distintas, de maneira ordenada captando informações de todo meio. Ebnvolve habilidades necessárias para a udança de foco em determinadas períodos sendo intrincicamente relacionadas com a percepção, hieraquizando estímulos.
                    Nota-se a partir da pré-escola crianças com dificuldades de atenção, porém, há variabilidade dentre os casos naturais e de déficits. Podemos encontrar crianças em que a dificuldade de enfocar a atenção são breves, assim como isto pode ocorrer com grupos. Ao observar o corpo da criança podemos notar as mudanças posturais, descargas motoras e emocionais a quais, irão revelar a real possibilidade do diagnóstico do Transtorno.
                    Muitos destes casos, de falta de atenção breve, podem ser resolvidos com normas e regras, horários estipulados para cada atividade ao qual ajudarão a criança a focar-se mais no que está realizando. Também há crianças com Síndrome de Déficit de Atenção, estas porém, necessitam de um diagnóstico mais amplo e com profissionais adequados.
                   A atenção é uma condição básica para o funcionamento dos processos cognitivos, pois envolve disposições neurológicas para a captação dos estímulos, qualquer déficit que se apresente, seja perceptivo ou de atenção, produz uma alteração em todo processo.

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

                     Segundo diversos estudos, há a comprovação de que este Transtorno acomete mais meninos do que meninas, iniciando na infância muitas vezes antes dos 7 anos de idade.
                      Pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade, possuem um prejuízo sutil, diário e persistenye, com impacto grandioso em sua rotina, impactando também, toda família. Encontram maiores dificuldades nos estudos,repetência escolar, possíveis casos de expulsões e trocas de escolas nos Hiperativos, e a apresentação de um baixo rebdimento em suas relações com os pares.
                      Há muitas formas de se notar o desenvolvimento do Transtorno de Déficit de Atenção, ela pode se apresentar nas condições sociais e psicológicas adversas, assim como na falta de estruturação familiar, como por exemplo muito mimo, atenção exagerada até mesmos abalos emocionais deiversificados além da multidisciplinaridade de fatores ambientais.
                      As dificuldades mais comuns nas crianças com Transtorno de Déficit de Atenção são distúrbio na fala, atraso na aquisição da linguagem, transtorno de leitura e ou escrita e possíveis disturbios comunicativos. O reconhecimento precoce é o principal passo para a possibilidade de melhoria destes, assim como, a familiarização do longo processo de estruturação cognitiva que se precisa para seguir a vida tranquilamente.
                      Torna-se importante resslatar, que o diagnóstico do Transtorno é essencialmente clínico, baseando-se em critétios bem definidos e sendo realizado com  profissionais multidisciplinares ( Pediatras, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional,Neurologistas, entre outros) se necessário.
                       Nos indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode-se apresentar a falta de vivência subjetiva do tempo, que nos permite, antecipar e responder efetivamente aos acontecimentos e eventos atuais, isto porque a percepção temporal está relacionada a coordenação motora, por este motivo, em muitos casos torna-se importantíssima uma avaliação com o Terapeuta Ocupacional.
                        A atenção ocorre a partir de habilidades relacionadas ao constructo da atenção que envolvem a concentração, o esforço mental, a manutenção do estado de observação ou alerta e a capacidade de focalizar, ignorar estímulos distratores ou irrelevantes, podendo modificar o alvo de atenção necessário.
                         Neste caso, a criança com Déficit de Atenção não desenvolve estas habilidades com facilidade ou por completo, precisam de auxílio profissional para aprender a trabalhar a atenção, aprendendo a diferenciar os focos distrativos e melhorar a percepção visual, ao qual, com certeza lhe trará a atenção precisa para seu desenvolvimento completo.
                        Não há uma cura exata para o Déficit de Atenção e Hiperatividade, há a possibilidade de se criar maneiras de trabalhar as capacidades de atenção de forma que, a criança crie estratégias pessoais para se concentrar e conseguir acompanhar todo desenvolvimento escolar e futuramente profissional.
    
 
O PAPEL DA PSICOPEDAGOGA COM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM OU SEM HIPERATIVIDADE
 
                   Perante a necessidade de acompanhamento psicopedagógico, a psicopedagoga irá realizar uma avaliação diagnóstica da criança, observando a estruturação cognitiva, apresentação emocional e motora, além de, se necessário, encaminhamento pediátrico e a outros especialistas para um levantamento de hipóteses, e após estudos do caso, junto as atividades específicas, poder fechar o diagnóstico e inicar o acompanhamento.
                  Este acompanhamento será realizado, se necessário, junto ao ambiente escolar, apresentando à criança possibilidades de estruturação da atenção, de forma que, esta criança aprenda a focalizar sua atenção de maneira eficaz para seu desenvolvimento escolar.
                   Faz-se importante lembrar que o Trans torno de Déficit de Atenção e Hiperatividade não será curado, os profissionais envolvidos na avaliação diagnóstica e acompanhamento da criança irão trabalhar para que esta possa criar habilidades de foco e atenção favoráveis ao se desenvolvimento.
 
 
Thaís Cerqueira Jorge Nogueira
in Folhetim 002 junho\julho de 2013. Fontes Educacionais e Terapêuticas. Capa, e página 02
 
 
Texto baseado nas bibliografias de:
MALLOY-DINIZ,Leandro F.; CAPELLINI,Giancário Mário; MALLOY-DINIZ, Daniela Neder Monteiro; LEITE,Wellinghton Borges. "Neuropsicologia no Transtorno de Déficit de Atenção | Hiperatividade " in "Neuropsicologia: teoria e prática". Porto Alegre, Artmed,2008.
                  
                


terça-feira, 23 de abril de 2013

O Papel da Psicopedagoga Clínica na Educação Escolar

                Hoje, com o mundo repelto de novidades, nos deparamos com muitos desafios a enfrentar no contexto educacional e escolar.
               Muito se fala no auxílio Psicopedagógico Clínico, porém, muitos não conhecem o papel da Psicopedagoga Clínica na formação escolar de crianças e adolescentes que apresentam Dificuldades ou Transtornos de Aprendizagem.
               A Psicopedagoga Clínica é uma profissional capacitada para auxiliar a criança ou adolescente a aprender a conviver com suas dificuldades e limitações de forma que possa durante seu ciclo educacional, formar pequenos padrões individuais de aprendizagem, ou seja, derrubar as barreiras das dificuldades através de atividades mais lúdicas, mais enfáticas de acordo com suas necessidades educacionais.
                 Para tanto, a profissional não trabalha sozinha, é muito importante os pais e/ou responsáveis terem o acompanhamento do pediatra, antes de procurar a profissional, pois é o Médico pediatra que conhece todo o desenvolvimento da criança, ele quem irá verificar a real necessidade e fazer o encaminhamento à profissional. Se houver necessidade, a Psicopedagoga trabalha em conjunto com outros profissionais da educação e saúde como: Fonoaudiólogas, Terapeutas Ocupacionais, Neurologistas, Psicólogos Infantis, Pediatra, entre outros de acordo com as becessidades apresentadas.
                 A escola também trabalha em conjunto com a profissional, é ela quem irá nortear as dificuldades da criança ou adolescente através de relatórios dos profissionais como professores e coordenação pedagógica, para que o resultado seja efetivo, e de forma que, a escola também compreenda as necessidades que este aluno apresenta. Também existe a possibilidade de visitas escolares, onde a profissional, com pedido e autorização dos diretores de escola, acompanhem o professor na preparação das atividades para que os onjetivos sejam precisos. Porém, é necessário o entendimento de pais e educadores de que a escola não é responsável pelas atividades psicopedagógicas, e que este trabalho é conjunto entre os profissionais.
                  O atendimento psicopedagógico é realizado individualmente, não em grupos, para que se possa conhecer a criança ou adolescente e ter o momento adequado de conversas, atividades e estudos, sem interrupções. É realizada de início, uma entrevista com os pais ou responsáveis para se conhecer e entender o caso e o encaminhamento pediátrico, a partir disto, são realizadas sessões de investigação diagnóstica e atividades indicativas, para então iniciar as atividades efetivas necessárias para auxiliar nas Dificuldades ou Transtornos de Aprendizagem.
                 A Psicopedagogia Clínica não atua como professora particular, mas sim, como orientadora e norteadora das atividades diárias e educacionais que facilitarão o entendimento e aprendizado daqueles que precisam. A vantagem deste trabalho é auxiliar no desenvolvimento de aprendizagens, conviver com suas dificuldades encarando-as de forma a entender o contexto, sem fazer parte de uma rotina maçante de longos estudos não compreendidos.
               A Psicopedagoga Clínica vem unir esforços com pais e educadores para que crianças e adolescentes com Dificuldades ou Transtornos de Aprendizagem possam se desenvolver educacionalmente e profissionalmente sem maiores problemas. Aprender a aprender enfrentando limitações.
 
Thaís Cerqueira Jorge Nogueira. Psicopedagoga Clínica.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Convivência...

Todos nós, seres humanos, assim como todos os animais precisamos nos relacionar com outras pessoas, com animais de estimação...Mas, conviver dia a dia com determinadas pessoas ás vezes requer muito mais do que um simples "Bom dia!".
Conviver significa ter paciência, resistência, lutas internas, perseverança...
Nada é fácil, nem mesmo os outros;e muitas vezes, nós mesmos!
Quantas vezes nos sentimos de mau com o mundo por pouca coisa, e quantas vezes conseguimos lidar em grandes dificuldades com tranquilidade. O que faz de nós para termos este comportamento?
Além da segurança, do humor, a convivência com pessoas pessimistas ou otimistas nos transformam. Não é fácil aceitar os erros alheios; não é fácil seguir regras alheias; não é fácil conviver, se relacionar, crescer!
A única facilidade é pensarmos que podemos escolher um caminho...este será o qual queremos viver, nossa escolha... se queremos nos tornar pessimistas ou termos o aprendizado e o hábito de sermos otimistas e  assim, contagiar a todos.
E então, perante todas as duvidas que vivemos dia a dia, perante todas as pessoas que convivemos (as que escolhemos e as que entram em nossas vidas por motivos diferentes), perante suas dificuldades...Qual é o caminho que você escolhe?
Se entregar ao pessimismo ou correr atrás do que o otimismo nos apresenta?


Thaís Cerqueira Jorge Nogueira. Psicopedagoga Clínica.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Nossa realidade X Futuro que desejamos

Notamos em nossa realidade que muitas crinaças e adolescentes estão "abandonados" nas ruas e nos perguntamos o porquê.
- Serão os ambientes escolares?
- Será o desinteresse da comunidade?
- Serão os ambientes familiares?
E tantas outras perguntas que nos fazemos...
Mas, o foco principal não se encaixa no Será... se encaixa no Tempo, na EDUCAÇÃO.
Educação Moral que falta em muitos lares, nos quais pais deixam de educar seus filhos para trabalhar;
Educação Familiar que falta devido a impaciência ( ás vezes gerado pelo cansaço) em entender as tantas fases da vida;
Educação Escolar que se torna tão inadequada pela mistura de responsabilidades ( morais, familiar, social) que precisa assumir.
Solução? Ah Não! Não há mágica! Pois nem modelos efetivos nós possuímos!
Estamos rodeados de falsas moralidades, sejam elas no governos, nas empresas, na sociedade e principalemte no descontrole que a mídia prega diariamente.
A mudança? Não cabe somente aos governates; não cabe somente à família; não cabe somente à escola.
Cabe a toda população, independente de faixa salarial, estatus ou escolaridade. Cabe a nós, unirmos forças para transformar esta realidade tão dura em que vivemos, para que no futuro, estas crianças possam ter o "mundo" que um dia desejamos sonhar.
Não! Ele não será perfeito! Não existe perfeição! ( Não da maneira que desejamos) Mas ele pode ser mais brando, mais claro, mais saudável e muito mais cheio de PAZ!



Thaís Cerqueira Jorge Nogueira. Psicopedagoga Institucional e Clínica.

Vida

Notamos ultimamante que o tempo anda correndo mais depressa.
A vida passa por nossos olhos e muitas vezes nem sabemos o que fizemos em determinado período do dia devido a tanta correria. Seria isto a vida?

Não...a VIDA é muito mais....
A vida é o sol que nos ilumina toda manhã;
A vida é a chuva que nos refresca ou nos lava a alma nos fins de tardes quentes;
A vida é o suspiro de uma esperança,
É o grito da fé!
A vida é o passo a passo do despertar de uma flor;
É o primeiro piado de um passarinho,
É o primeiro segurar de dedo de um bebê.
A vida, ah! A vida....
A vida é aquela estrada que você trilhou até aqui, com pedras, com tombos,
com tantas alegrias e tristezas...
Mas também é aquela que conquistamos, que nos fazem realmente ver, quão belas as oportunidades que ela nos dá.

Retorno as minhas atividades depois de reconhecer mais uma vez o quão a VIDA nos pode fazer bem, neste período de "pausa" tive minha filha, que hoje me ensina muito mais coisas, muitos outros prazeres que a vida pode nos dar.


Thaís Cerqueira Jorge Nogueira. Psicopedagoga Clínica e Institucional.