Para iniciarmos este tema, é muito importante compreendermos que a atenção é um processo pelo qual são utilizadas estratégias distintas, de maneira ordenada captando informações de todo meio. Ebnvolve habilidades necessárias para a udança de foco em determinadas períodos sendo intrincicamente relacionadas com a percepção, hieraquizando estímulos.
Nota-se a partir da pré-escola crianças com dificuldades de atenção, porém, há variabilidade dentre os casos naturais e de déficits. Podemos encontrar crianças em que a dificuldade de enfocar a atenção são breves, assim como isto pode ocorrer com grupos. Ao observar o corpo da criança podemos notar as mudanças posturais, descargas motoras e emocionais a quais, irão revelar a real possibilidade do diagnóstico do Transtorno.
Muitos destes casos, de falta de atenção breve, podem ser resolvidos com normas e regras, horários estipulados para cada atividade ao qual ajudarão a criança a focar-se mais no que está realizando. Também há crianças com Síndrome de Déficit de Atenção, estas porém, necessitam de um diagnóstico mais amplo e com profissionais adequados.
A atenção é uma condição básica para o funcionamento dos processos cognitivos, pois envolve disposições neurológicas para a captação dos estímulos, qualquer déficit que se apresente, seja perceptivo ou de atenção, produz uma alteração em todo processo.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
Segundo diversos estudos, há a comprovação de que este Transtorno acomete mais meninos do que meninas, iniciando na infância muitas vezes antes dos 7 anos de idade.
Pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção com ou sem Hiperatividade, possuem um prejuízo sutil, diário e persistenye, com impacto grandioso em sua rotina, impactando também, toda família. Encontram maiores dificuldades nos estudos,repetência escolar, possíveis casos de expulsões e trocas de escolas nos Hiperativos, e a apresentação de um baixo rebdimento em suas relações com os pares.
Há muitas formas de se notar o desenvolvimento do Transtorno de Déficit de Atenção, ela pode se apresentar nas condições sociais e psicológicas adversas, assim como na falta de estruturação familiar, como por exemplo muito mimo, atenção exagerada até mesmos abalos emocionais deiversificados além da multidisciplinaridade de fatores ambientais.
As dificuldades mais comuns nas crianças com Transtorno de Déficit de Atenção são distúrbio na fala, atraso na aquisição da linguagem, transtorno de leitura e ou escrita e possíveis disturbios comunicativos. O reconhecimento precoce é o principal passo para a possibilidade de melhoria destes, assim como, a familiarização do longo processo de estruturação cognitiva que se precisa para seguir a vida tranquilamente.
Torna-se importante resslatar, que o diagnóstico do Transtorno é essencialmente clínico, baseando-se em critétios bem definidos e sendo realizado com profissionais multidisciplinares ( Pediatras, Psicopedagogo, Terapeuta Ocupacional,Neurologistas, entre outros) se necessário.
Nos indivíduos com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade pode-se apresentar a falta de vivência subjetiva do tempo, que nos permite, antecipar e responder efetivamente aos acontecimentos e eventos atuais, isto porque a percepção temporal está relacionada a coordenação motora, por este motivo, em muitos casos torna-se importantíssima uma avaliação com o Terapeuta Ocupacional.
A atenção ocorre a partir de habilidades relacionadas ao constructo da atenção que envolvem a concentração, o esforço mental, a manutenção do estado de observação ou alerta e a capacidade de focalizar, ignorar estímulos distratores ou irrelevantes, podendo modificar o alvo de atenção necessário.
Neste caso, a criança com Déficit de Atenção não desenvolve estas habilidades com facilidade ou por completo, precisam de auxílio profissional para aprender a trabalhar a atenção, aprendendo a diferenciar os focos distrativos e melhorar a percepção visual, ao qual, com certeza lhe trará a atenção precisa para seu desenvolvimento completo.
Não há uma cura exata para o Déficit de Atenção e Hiperatividade, há a possibilidade de se criar maneiras de trabalhar as capacidades de atenção de forma que, a criança crie estratégias pessoais para se concentrar e conseguir acompanhar todo desenvolvimento escolar e futuramente profissional.
O PAPEL DA PSICOPEDAGOGA COM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO COM OU SEM HIPERATIVIDADE
Perante a necessidade de acompanhamento psicopedagógico, a psicopedagoga irá realizar uma avaliação diagnóstica da criança, observando a estruturação cognitiva, apresentação emocional e motora, além de, se necessário, encaminhamento pediátrico e a outros especialistas para um levantamento de hipóteses, e após estudos do caso, junto as atividades específicas, poder fechar o diagnóstico e inicar o acompanhamento.
Este acompanhamento será realizado, se necessário, junto ao ambiente escolar, apresentando à criança possibilidades de estruturação da atenção, de forma que, esta criança aprenda a focalizar sua atenção de maneira eficaz para seu desenvolvimento escolar.
Faz-se importante lembrar que o Trans torno de Déficit de Atenção e Hiperatividade não será curado, os profissionais envolvidos na avaliação diagnóstica e acompanhamento da criança irão trabalhar para que esta possa criar habilidades de foco e atenção favoráveis ao se desenvolvimento.
Thaís Cerqueira Jorge Nogueira
in Folhetim 002 junho\julho de 2013. Fontes Educacionais e Terapêuticas. Capa, e página 02
Texto baseado nas bibliografias de:
MALLOY-DINIZ,Leandro F.; CAPELLINI,Giancário Mário; MALLOY-DINIZ, Daniela Neder Monteiro; LEITE,Wellinghton Borges. "Neuropsicologia no Transtorno de Déficit de Atenção | Hiperatividade " in "Neuropsicologia: teoria e prática". Porto Alegre, Artmed,2008.